Belo Horizonte/MG | 2023 | 90 minutos | Classificação: livre
Local: da Rua Ipoema, 440, até o Lamoca, Pará | Dia: 23 de junho | Horário: 16h
Um enorme elefante, um ser sagrado, um ser místico, caminha acompanhado por uma multidão que ele mesmo forma. Aparentemente vem sozinho, sem carregar nada, mas dentro dele há muitas memórias. O grande animal cênico tem tripulantes dentro dele, que leva em uma longa jornada, pessoas que resgata por onde passa e esperam chegar a um lugar bom. Elefanteatro é um espetáculo de rua, um teatro que caminha junto com o público. O elefante é construído de restos de embalagens, restos de um mundo decadente, como uma montanha de resíduos que ganha vida. Um espetáculo que busca aguçar o público sobre o outro, sobre quem precisa partir para, meramente, continuar a viver. Cada apresentação é um momento único do percurso desse grande animal cênico em uma experiência sempre renovada.
Histórico
O Pigmalião Escultura que Mexe é um grupo de Teatro de Formas Animadas sediado em Belo Horizonte desde 2007. Seu trabalho caracteriza-se pela mistura de linguagens e disciplinas, principalmente entre artes cênicas e artes visuais, com uma trajetória ligada ao teatro contemporâneo e às artes performativas. O Pigmalião Escultura que Mexe conta com um repertório de sete espetáculos, quatro cenas curtas e duas intervenções para as ruas. As possibilidades de manipulação da marionete de fios clássica, bem como a relação dos atores com os bonecos e a pesquisa constante com outras disciplinas artísticas são os elementos fundamentais de seu trabalho. O Pigmalião Escultura que Mexe busca o reconhecimento da marionete na produção artística contemporânea.
Ficha Técnica
Elefanteatro com participação especial do Grupo Oriundo
Direção geral e dramaturgia: Eduardo Felix
Direção Musical: Tatá Santana
Trilha Sonora: Tatá Santana e Eduardo Felix
Elenco: Cora Rufino, Denilson Tourinho, Igor Godinho, Liz Schrickte, Márcio Miranda e Mauro Carvalho
Direção dos narradores: Anna Campos
Narradores: Grupo Oriundo – Enedson Gomes, Isabela Arvelos, Tatá Santana, Pâmella Rosa
Criação dos bonecos: Eduardo Felix
Coordenadores da construção do elefante: Márcio Miranda, Mauro Carvalho
Coordenação da construção dos bonecos de vara: Mauro Carvalho
Escultura das cabeças: Aurora Majnoni
Equipe de construção e acabamento: Márcio Miranda, Mauro Carvalho, Aurora Majnoni, Igor Godinho, Liz Schrickte, Denilson Tourinho, Tom Alonso, Analu Alves.
Aprendizes: Débora Costa (in memorian) e Robert Cecílio
Pintura dos bonecos: Analu Alves e Denilson Tourinho (assistente)
Figurinos: Eduardo Felix
Cenotécnico: Nilson Santos
Técnica de som: Débris Oliveira
Coreógrafo: Leandro Belilo
Produção: Ju Abreu