Oficina Brincando com a Luz, com Miguel Chikaoka
Local: Espaço EcoAmazônias | dias 26 e 27 de outubro | horário: 08h às 11h
Público alvo: público em geral
Vagas: 21
Lista com selecionadas/os:
Pedro Ribas
Deia do Socorro Pinheiro Lima
Bárbara Luíza da Silva dos Santos
Juliana Ariely Ramos Paes
Socorro Carvalho de Lima
Ana Paula Gomes Barbosa
Danielle Carvalho Ramos
Fernando Cambeiro de Jesus
Evelyn Neves de Souza
Lucas de Souza Siqueira
Barbara Paula Azevedo da Silva
Leonam Felipe Lucena Viana
Matheus Henderson Costa
Ivaneide Coelho Santos
Gabriela Cavichiollo Santi Guimarães
Silvia Cristina de Abreu Lucena
Camila Barbi Pequeno Gomes
Maria da Conceição MIranda de Souza
Luiz Gabriel Silva coelho
Isaac Sérgio Danin cunha
Rafael Freire Monteiro
Exposição Brincando com a Luz – !PULSA!, com resultado da Oficina de 15 a 17 de novembro
ABERTURA dia 15 de novembro às 16h30 às 20h
Com Roda de conversa Arte Coletiva em Movimento
Exposição aberta dias 16 e 17 de novembro das 16h30 às 20h
Roda de Conversa
Local: Espaço EcoAmazônias | dia 15 de novembro | horário: 16h30 às 20h
A oficina “Brincando com a Luz” propõe absorver a paisagem natural de um bioma florestal, brincando com as luzes naturais e matinais do sol de Belém, por meio de vivências pautadas em práticas de construção e uso de dispositivos de visualização, captura e análise de imagens, exercícios sensoriais, e diálogos. A perspectiva da luz – suas características, propriedades e significados. A exposição será composta do resultado dessa oficina.
O Espaço Eco Amazônias, localizado no bairro do Jurunas, tem a iniciativa de oferecer uma experiência amazônica num quintal que possui uma intensa floresta, revestidas por dezenas de açaizeiros, terra molhada, centenas de tipos de plantas, artes visuais, audiovisual, música, valorização da cultura popular amazônica, e muita arte. Movidos em colaborar com a saúde do nosso Eco Sistema e melhorias ambientais no combate à crise climática, o espaço abre portas para projetos e parcerias que tenham como responsabilidade promover o bem social através da cultura e da expansão do conhecimento para reconhecimento dos cuidados que precisamos ter com a nossa Amazônia.
Miguel Chikaoka fotógrafo, natural de Registro (SP), reside em Belém desde a década de 1980, e sempre se dedicou ao estudo e às práticas educativas pautado em abordagens que buscam expandir os sentidos do olhar para além da fotografia. Idealizador de projetos de criação da Associação Fotoativa e da Agência Kamara Kó Fotografias. Como artista, dedica-se à criação de obras que transitam entre imagens, instalações e objetos que tratam de questões filosóficas e políticas que norteiam seu engajamento no campo da educação e, ao longo de mais de três décadas, além de uma dezena de individuais, soma participações significativas em exposições no Brasil e no exterior.
Roda de Conversa Arte Coletiva em Movimento
O objetivo da roda é apresentar organizações que atuam com arte e cultura de forma coletiva. A ideia é tratar do papel político-social de cada coletivo, dessa arte coletiva em movimento. Também serão abordados temas como a possibilidade de unir caminhos para trabalhar em grupo, se organizar em coletivo e a importância disso no contexto COP-30. Participaram da conversa representantes dos seguintes coletivos: Ilustra Pretice PA, com o artista visual Rodrigo Leão; o grupo Pisada Cabôca, com a multiartista Sombra; e Gueto Hub, com o engenheiro cartográfico Jean Ferreira.
Coletivo Ilustra Pretice PA reúne artistas afroamazônidas majoritariamente LGBTI+ do Pará. Existente há cinco anos, tem o objetivo de fomentar ações de estímulo a projetos e amplas oportunidades para artistas negros lgbtqi+.
Rodrigo Leão é artista visual, graduado em Licenciatura em Artes Visuais – UFPA. Ilustrador, quadrinista, grafiteiro, artesão. Atua com representações de pessoas racializadas, com foco em corpos negros, amazônidas e LGBTQIAPN+, além de outros temas transversais envolvendo meio ambiente, afeto, saúde mental e política. Membro do coletivo Ilustra Pretice PA e da Juventude Negra do CEDENPA.
Pisada Cabôca é um grupo de cultura popular que une a trajetória de multiartistas nortistas da música, do teatro e das artes visuais, constituído por mulheres cis e pessoas trans não binárias. O Grupo apresenta em seu repertório composições autorais e releituras de mestres, mestras e artistas nos ritmo do coco, Carimbó, xote, boi e outras expressões musicais da cultura popular Brasileira que partem de suas referências e de trocas e vivências repassadas em ruas, espaços culturais, feiras, rodas, ônibus, praças, etc. O coletivo em seus quatro anos de trajetória apresenta suas produções autorais, como forma de salvaguardar a cultura popular através de poesias, manifestos, apresentações teatrais e rodas de coco, batuque e carimbó, explorando e experimentando as múltiplas expressões artísticas e reforçando a importância da valorização dos costumes.
Sombra mora em Belém do Pará, é artista visual e arte educadora pela Universidade Federal do Pará em Licenciatura em Artes Visuais (2015-2023), multi artista. Nas Artes visuais desenvolve trabalhos com desenhos, zines, colagens, técnicas mistas entre outros trazendo narrativas sensíveis sobre corpos negros da amazônia através de suas próprias vivências. Também tem experiência em produção e curadoria de eventos e exposições. É escritora, percussionista e capoeirista de Angola. Atualmente participa do coletivo Ilustra Pretice-PA, Eu sou Angoleiro-TF, Clube de escritores paraenses e Pisada Cabôca.
Gueto Hub é um espaço de inovação periférica através do estímulo à leitura, à criação, ideias, diálogos, café, e valorização da criatividade periférica de Belém, especialmente do bairro do Jurunas.
Jean Ferreira é engenheiro cartográfico, agente cultural do setor do Livro e Leitura, atuando também como articulador e liderança comunitária no bairro do Jurunas/ Condor. Fundador do projeto nacional Sebo do Gueto e fundador do Gueto Hub, que conta com uma biblioteca comunitária, galeria de arte, museu, coworking e café. Jean já foi reconhecido com vários prêmios como Prolíder 2019, e Liderança Impacto Ekloos 2021.
Ficha técnica:
Produção Executiva: Lorena Saavedra
Aparelho
Mercado do Porto do Sal | dia 17 de novembro | horário: 12h30
O Aparelho é um projeto de Arte e Cidadania que atua principalmente no Mercado do Porto do Sal, assim como nos seus arredores, desenvolvendo atividades educativas com a comunidade, mediação de leitura, diálogo com artistas da cidade e ocupações artísticas bimestrais. Ao longo de 10 anos, o grupo já foi composto por artistas e gestores que atuam predominantemente no campo das artes visuais. E hoje conta com um núcleo gestor central e colaboradores nas atividades que giram em torno das ocupações e da biblioteca do porto.
A Biblioteca do Porto é o eixo central do Aparelho, o ponto de “partida e partilha”, a partir do qual se planejam e pulverizam as ações, como oficinas, diálogos, mediação de leitura, convivência com a comunidade interna e externa, ocupações e parcerias. Para o Aparelho, as crianças foram e são o principal público, e a Biblioteca do Porto surgiu na urgência de um espaço para que pudessem traçar ações mais efetivas e de longo prazo com a comunidade.
Programação:
12h – Mercado do Choro
O Mercado do Choro é um projeto de experiência sonora na via pública. Nasceu de forma independente em 2013 e, em sua trajetória, realiza encontros mensais, com rodas abertas ao público, com a finalidade de dar acesso ao gênero musical choro e também direito à cidade, colaborando para novas perspectivas culturais dentro do patrimônio histórico. Possui passagem pelo Festival Internacional de Choro de Paris (2018); Festival Sonido e Virada Cultural de São Paulo (2019). Reúne as seguintes obras: EP “O Mercado do Choro” (2016); Clipe “O Mercado de São Brás” (2016); Álbum “Passeio Público” (2020); Clipe “Box 8” (2020); Clipe “Aparelho” (2020); Filme “Passeio público” (2021) e Clipe “Bora Circular!” (2022), todos disponíveis em plataformas digitais. Em 2023, o filme “Passeio público” foi reconhecido como Melhor Projeto Audiovisual pelo Prêmio Amazônia de Música..
14h – Dj Baldada
O set “Sequência de Pivete” é uma verdadeira viagem pelos ritmos que fazem a cidade de Belém vibrar, com uma mistura pulsante de Midback, Tecnobrega, Brega Funk, Miami Bass, Funk 90, Zouk e Dancehall. O artista busca capturar o espírito dos sistemas de som de rua de Belém, as festas de bairro, onde a música eletrônica de periferia paraense se une com a música eletrônica de periferia produzida no restante do Brasil e no mundo. O termo “sequência de pivete” é frequentemente utilizado em programas de rádio e em festas de aparelhagem para se referir ao bloco de “Midback”, o house ou eurodance produzido nos anos 90, ritmo popular nessa época na região metropolitana de Belém e que curiosamente era trilha sonora oficial das crews de pichação da cidade.
16h – Pandeiro livre
O pandeiro livre é um projeto de arte educação, bem-estar social e de performance, idealizado pelo músico percussionista, compositor e cientista social Douglas Dias. Seu principal objetivo a transmissão do ensino musical através dos ritmos e adaptações aplicados no pandeiro brasileiro e demais instrumentos da percussão popular. O projeto vem se apresentando em diversos espaços culturais de Belém, como Espaço cultural Apoena, Kasa Coentro, Sesc Ver-o-peso, Vila Container, além de realizar ações sociais voltadas para o público infantil. É um dos colaboradores mais antigos das memoráveis Ocupações Aparelho no Mercado do Porto do Sal. Encontra-se também no forno seu primeiro EP autoral intitulado “Nação Pandeiro”, para ser lançado até o carnaval de 2025.
Ficha Técnica:
Núcleo Gestor: Débora Oliveira & Pâmela Carneiro
Equipe de colaboradores:
Núcleo de ocupações: Breno Guimarães, Carla Bechara, Verônica Limma, Márcio Beloch
Núcleo pedagógico: Lorena Mangas, Renata Garcia, Yasmin Carneiro