Ministério da Cultura e
Instituto Cultural Vale apresentam

MoViMeNTo

ArTe InSuRgEnTe

Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam

3ª EdIcÃo

De 06 a 17

De NoVeMbRo

BeLéM - Pa

ReSiDêNcIa ArTíStIcA

Corpo Espinho

Corpo Espinho

Local: Escola Federal – ETDUFPA | Dias: de  06 a 11 de novembro | horário: das 14h às 18h

Público-alvo: Pessoas ligadas às danças urbanas, artes visuais e/ou pessoas representativas da comunidade, com mobilidade física plena ou não.

Vagas: de 5 a 15 pessoas maiores de 18 anos.

Inscrições: de 12 a 25 de outubro por formulário.

A Residência Artística não é sobre plantação: é sobre o que é nativo e espinhento. No preparo de terreno para a próxima criação do Original Bomber Crew (PI), Flow da Caatinga, o grupo abre durante o !PULSA! Movimento Arte Insurgente, em Belém, uma residência de pesquisa guiada por Allexandre Bomber e Maurício Pokemon, em que iniciam estudos de relação performática entre corpo-gente e plantas com espinhos. A residência parte de uma adubagem do imaginário sobre estas vidas que arranham as expectativas estéticas hegemônicas, e que carregam tecnologias ancestralmente apuradas de resistência.  Os artistas conduzem rodas de conversa, improvisação e outras práticas circulares germinadoras de reconhecimentos e ressignificações dos territórios corporais colocados em relação. Os participantes se revezam entre práticas performáticas e experimentações gráficas. Como resultado, criam coletivamente um fanzine desta etapa de arado investigativo do Bomber com pessoas de Belém do Pará.  No dia 11 de novembro, haverá apresentação do resultado da residência.

Allexandre Bomber – capoeirista, artista da dança. Cofundador do Original Bomber Crew (2005). Fez parte do Núcleo do Dirceu. Com o Núcleo e Demolition Incorporada, apresentou-se pelo Brasil, Japão e Europa. Coordenou a Casa de Hip Hop do Piauí de 2016 a 2018. É professor da Escola de Dança do PI, residente no CAMPO Arte/REVOADA casa de produção, coordenador do Interação RALÉ e do Casa Dança, diretor na atual gestão da Federação Piauiense de Breaking. Responde pela concepção, direção e performa na trilogia “tReta, uma invasão performática”, “Suspeit>, obra monitorada” e “VAPOR, ocupação infiltrável”.

Maurício Pokemon – skatista, fotógrafo e artista residente do CAMPO Arte Contemporânea, onde pensa a órbita de artes visuais Estúdio Debaixo. Seu trabalho parte de convívios, memória e transita entre imagens. Desde 2015, pesquisa junto a comunidade Boa Esperança, em Teresina-PI, os possíveis modos de vida, discutindo a alteridade e a representatividade. É performer-colaborador no Original Bomber Crew, com os trabalhos tReta(2019), Suspeit_(2020) e Vapor(2021). Ganhador do Prêmio Chico Albuquerque de Fotografia 2019 (CE) e Prêmio Décio Noviello de Fotografia 2020 (MG). Sua pesquisa mais recente, Árvore que Arranha, se debruça sobre outras narrativas possíveis da Batalha do Jenipapo, tensionando o documental e a ficção no modo em que, 200 anos depois, a memória desse acontecimento é repassada até os dias de hoje.