mEU pOEMA iMUNDO | Andréa Flores

Pará | duração:  60 min | classificação indicativa: 12 anos |

Local: Teatro do Desassossego | Dias 10 e 13 de novembro | horário: dom.: 17h30; e qua.: 18h | Capacidade: 20 lugares – Retirada de ingressos 1h antes do espetáculos

Uma mulher gorda habita um espaço subterrâneo e marginal, em criação cênica e cínica com as cadeiras-cadeias-aberturas de seu mundo imundo, enquanto produz vida à revelia dos padrões esperados na sociedade. Um corpo-obra poético, uma máquina-de-fazer-poesia, tufão! mEU pOEMA iMUNDO convida os espectadores a presenciarem, ao alcance do tato, uma bufa amazônida entre histórias atravessadas por risos ácidos, de uma existência insistente, pesada, descomunal e potente. O espetáculo celebra a poesia, o riso e o risco de ser desproporcional.

Andréa Flores: mulher afroindígena, atriz, dramaturga, encenadora, professora e pesquisadora de teatro em Belém-PA. Membra cofundadora do Coletivas Xoxós, grupo de teatro em atuação há dez anos na Amazônia. Atua nos espetáculos solos Rala, Palhaço!, mEU pOEMA iMUNDO, Curupirá e Divinas Cabeças. Possui experiência com processos de criação em teatro performativo, espetáculos solo e bioescrituras cênicas (a vida do atuante como matéria dramatúrgica principal). Professora efetiva da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará, onde coordena o projeto de pesquisa “Curupirações Cênicas: poéticas de re-existências e regimes de colonialidade nas artes da cena na Amazônia”. Doutora em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Ficha técnica