O !PULSA! – Movimento Arte Insurgente nasceu com o desejo de dialogar e impulsionar ações artísticas em diferentes linguagens para além das capitais e grandes centros urbanos. Dirigido e idealizado por Andreia Duarte e Guilherme Marques, com grande experiência na realização de festivais e eventos de arte e cultura, o !PULSA! apresenta em seus cinco Eixos Curatoriais uma perspectiva anticolonial: Feminismo Artístico, Negritude Anticolonial, Vidas Trans-mudar, Arte Indígena Contemporânea e Coletivos Periféricos.
A primeira edição acontece em Itabira (MG), de 08 a 17 de setembro, com a proposta de horizontalizar a democratização do acesso à arte e à cultura e a formação de público e, ainda, fomentar o aprendizado e trocas artísticas e pedagógicas, estendendo o pensamento sobre a influência dessas manifestações na formação social e na economia criativa. Em diálogo com seus Eixos, a programação de atividades conta com cinco espetáculos teatrais, quatro intervenções urbanas, três rodas de conversas, dois seminários, uma residência artística, sete workshops e a Feira !PULSA!, com shows, atrações e barracas de artesanato e comidas locais.
Ingressos Gratuitos para os Espetáculos: distribuição via plataforma sympla. Primeiro lote, dia 29 de agosto; segundo lote, dia 1 de setembro.
O !PULSA! Movimento Arte Insurgente nasce de um sonho compartilhado: de que a arte e a cultura, em suas diferentes linguagens e origens, pudessem dialogar e adentrar cada vez mais nas regiões periféricas dos grandes centros urbanos e nas cidades do interior, especialmente nos pequenos municípios do Brasil. Com o intuito de alcançar um espaço de troca, formação e fruição com as pessoas em toda a sua diversidade e seu interesse.
Esse pensamento emerge da nossa própria experiência no contato com a produção artística: na memória das festas das tradições populares, na lembrança das histórias narradas, das poesias declamadas, dos espetáculos teatrais, na emoção dos shows musicais, na riqueza das danças, dos cantos e dos alimentos nos encontros das nossas culturas ancestrais, negras e indígenas; e também por meio dos movimentos populares, LGBTQIAPN+ e das performances e reflexões estética e política que abrangem gênero, raça, classe e direito humano.
Desse modo, afirmamos que o !PULSA! surge da consciência de que todas as pessoas têm o direito ao acesso à arte e à cultura, e de que todo processo criativo é potência de transformação humana. O sentido radicalizado nesse percurso é que, diante de todas as mazelas coloniais, violências históricas, sociais e ecológicas, a ação fortalecida pelo exercício da imaginação é instrumento pujante para a implicação e o afeto sobre tudo o que é vida.
Foi nesse caminhar que com grande honra chegamos à primeira edição na cidade de Itabira, no estado de nossa origem, Minas Gerais. Com a apresentação e patrocínio do Instituto Cultural Vale, a parceria da Prefeitura Municipal de Itabira e da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, construímos uma programação vigorosa, trazendo artistas, gestores, educadores, artesãos, pensadores de origem local e de vários outros estados do Brasil. Para que juntos possamos PULSAR no ritmo desse nosso grande encontro, um movimento que acontece como o fluxo do tempo, o oscilar da Terra, pelo coletivo e é feito para todos nós.
Andreia Duarte e Guilherme Marques
Idealizadores e diretores artísticos
O Instituto Cultural Vale tem um compromisso com a salvaguarda daquilo que faz de nós quem somos: a nossa cultura. Nossos bens materiais e imateriais constituem nossas múltiplas identidades e nossas formas de viver e conviver no mundo. Por isso, estamos ao lado do !PULSA! – Movimento Arte Insurgente na crença de que a cultura é um instrumento de transformação social capaz de transformar a vida das pessoas.
É especial ter um movimento questionador e vibrante, como a arte deve ser, em Itabira, berço da Vale. Uma cidade que inspira por sua história e que será pano de fundo para novos aprendizados e descobertas, por meio da cultura.
Acreditamos no !PULSA! como um lugar de encontros de formas de ver o mundo através do fazer arte.
Que esta seja uma oportunidade de abrirmos espaços para refletirmos sobre o passado e pensarmos em um amanhã com novas cores, caras e vozes.
Onde tem cultura, a Vale está.
Instituto Cultural Vale
A cidade do ferro é também a cidade da arte. Berço de um dos maiores escritores da língua portuguesa, Itabira trabalha para honrar o legado do filho ilustre Carlos Drummond de Andrade. E isso passa por abraçar, apoiar e incentivar as diversas manifestações culturais, sempre com a visão de que fomentar a cultura é atuar pela construção de uma cidade de todos.
Desde o início, a atual gestão da Prefeitura de Itabira tem na cultura um importante braço para o desenvolvimento social e econômico do município. Trata-se de presente e futuro!
Presente porque os investimentos em cultura, lazer e turismo impactam diretamente numa cadeia até então desaquecida na cidade, movimentando artistas, produtores e toda economia criativa, além de contribuir diretamente para a formação dos cidadãos; e futuro porque se trata de um caminho para uma Itabira diversificada, cada vez mais conectada com as formas mais modernas de atração de investimentos.
Desde 2021, Itabira entrou de vez na rota dos grandes festivais. Juntamos a vontade de ter com a vontade de fazer. E o resultado disso está na agenda cada vez mais repleta de apresentações, shows, espetáculos, conferências e tudo o que mais envolve a arte, de todos os segmentos.
Acolher o !PULSA! Movimento Arte Insurgente é uma honra e uma alegria para Itabira. Um festival que traz novas visões, novas concepções e que, certamente, fará despertar discussões e reflexões. Afinal, arte também é para isso!
Sejam bem-vindos à nossa cidade! A cidade que pulsa. A cidade do !PULSA!
Prefeitura Municipal de Itabira
IDEALIZAÇÃO E DIREÇÃO ARTÍSTICA Andreia Duarte
IDEALIZAÇÃO E DIREÇÃO ARTÍSTICA Guilherme Marques
COORDENAÇÃO EXECUTIVA DE PRODUÇÃO E TÉCNICA Grazi Vieira
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Hiago Marques
GESTÃO E PRODUÇÃO EXECUTIVA DO PROJETO Marina Watanabe
ASSISTENTES DE DIREÇÃO Fernando Ruiz Braul, Isadora Fávero
ASSISTENTE DA COORDENAÇÃO TÉCNICA Pâmella Rosa
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO LOCAL Leonardo Monteiro e Warley Ferreira
COORDENAÇÃO DE LOGÍSTICA Ponte Agência de Cultura – Karla Danitza
COORDENAÇÃO, EDIÇÃO, REDAÇÃO E SUPERVISÃO DE CONTEÚDO EDITORIAL Flávia Fontes Oliveira
PRODUÇÃO EXECUTIVA Giovanna Monteiro, Paulo Girčys e Yago Rios
ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Nathália Monteiro
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO LOCAL Leonardo Monteiro e Warley Ferreira
CENOTÉCNICO Lucas Lage
ASSESSORIA CONTÁBIL Carvalho Ramos Contábil – Adriana Ramos e Rosana Ramos
ASSESSORIA JURÍDICA Ribeiro Clark Sociedade de Advogados – Fernanda Silva de Assis Ribeiro
ASSESSORIA DE IMPRENSA Luz Comunicação – Jozane Faleiro e Cristina Sanches
ASSESSORIA MÍDIAS DIGITAIS Siricoté Educação e Cultura – Carol Braga e Priscila Natany + Agência Blue Pause
IDENTIDADE VISUAL E PROJETO GRÁFICO Casaplanta e Lilla Botter
WEBDESIGNER Marina Duca
REGISTRO FOTOGRÁFICO Foco in Cena – Guto Muniz e Nereu Jr.
REGISTRO VIDEOGRÁFICO Macaca Filmes
GRAVAÇÃO E LOCUÇÃO DE ÁUDIO (VÍDEOS E LOCUÇÕES) Cynara Bruno
Bar da Neide e Feira !PULSA!
Aline França, Ana Luisa Bosco Freire, André Lucena, Carla Diaz, Carminha Gongora, Daniela Dantas, Denise Lopes Leal, Equipe da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Equipe da Olhares Instituto Cultural, Equipe da Prefeitura Municipal de Itabira e da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, Fabricio Alvarenga, Filipe Dama, Jefferson da Fonseca, Márcia Marques, Marcos Queiroz, Maria Bragança, Marisa Riccitelli Sant’ana, Michelle Barreto, Rachel Brumana, Richard Santana, Solanda Steckelberg
Bar da Neide de 08 a 14 de setembro
Manoel Fernandes Agra, 11 – Clóvis Alvim II
Praça do Pará de 15 a 17 de setembro
Praça Dr Nelson Lima Guimarães, 60 – Pará
Local: Teatro da FCCDA | Dia 08 setembro, 19h | Duração: 120 min | Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse:
Em mais de vinte anos percorrendo cidades no Brasil, na África e na Europa, essa comédia une histórias vividas e ouvidas pela atriz e escritora Elisa Lucinda, pontuadas por seus poemas, em uma divertida reflexão sobre o cotidiano, visto como espaço de estreia e criatividade e não como uma repetição. Em cena, interagindo com o público em uma conversa despojada, Elisa traz diversos personagens, e provoca a observar de fora a rotina, perceber seus encantos e entender os desejos e decisões de cada pessoa diante das opções do dia a dia. A peça nasceu inspirada nas lições que a natureza dá todos os dias, capaz de “estrear” dia após dia, com novas possibilidades e transformações.
Biografia:
Elisa Lucinda é atriz, poeta, jornalista, professora e cantora. Como autora, tem 19 livros publicados, entre eles a Coleção Amigo Oculto, de livros infanto-juvenis, que lhe rendeu, em 2002, o Prêmio Altamente Recomendável (FNLIJ) por A menina transparente, Quem me Leva para Passear, finalista do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento. Desenvolve projetos que popularizam a poesia, como “Versos de liberdade” voltada aos jovens que cumprem medidas socioeducativas, além de cursos de poesia falada para professores e profissionais de áreas diversas. O espetáculo Parem de falar mal da rotina se transformou em livro com edição revista em 2023. Em 2020, recebeu o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema de Gramado, pelo conjunto da obra. Em 2021, tomou posse na Academia Brasileira de Cultura, ocupando a cadeira de Olavo Bilac. A atriz faz parte do elenco de Vai na Fé, no ar na rede Globo.
Ficha técnica:
Texto e atuação: Elisa Lucinda; direção e iluminação: Geovana Pires; produção: Jonathan Estrella
Local: Bar da Neide | Dia 09 e 10 de setembro, 20h | Duração: 90 min | Classificação indicativa: 18 anos
* No dia 09, após o espetáculo acontece: Fala Diretor! com Felipe Assis
Sinopse:
Looping: Bahia Overdub é uma plataforma de investigação que se transforma, dependendo dos contextos locais: espetáculo, instalação e festa. As festas de largo de Salvador e suas contradições são a paisagem predominante do espetáculo que emerge do encontro entre pensamento sonoro e pensamento coreográfico, em movimentos de tensão e distensão entre corpos, sonoridades e espaços. Looping constitui um estudo do tempo: repetição, acumulação, fusão e supressão. Assim como nas ruas, o que está em jogo são arranjos coletivos através de uma participação estético-política.
Biografia:
Looping: Bahia Overdub é uma criação colaborativa de Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino. Suas práticas interdisciplinares atravessam a dança, o teatro e a música articulando criação, produção, pesquisa, formação e curadoria em diferentes contextos. Integram atualmente o projeto as/os artistas independentes: Fábio Osório Monteiro, Laís Oliveira, Rafael Alves e Talita Gomes, além do técnico Rangell Souza e assistente de produção Romeran Ribeiro.
Ficha Técnica:
Concepção e criação: Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino; criação musical: Mahal Pita e Felipe de Assis; DJ e MC: Felipe de Assis; intérpretes-criadores: Fábio Osório, Laís Oliveira, Leonardo França, Rafael Alves, Rita Aquino e Talita Gomes; cenografia e identidade visual: TANTO Criações Compartilhadas; figurino: Flávia Couto; concepção de luz: Felipe de Assis e Rita Aquino, coordenação de produção: Felipe de Assis; técnico de luz e assistente de produção: Rangell Souza.
Local: Teatro da FCCDA |Dias: 12 e 13 de setembro, 20h | Duração: 120 min | Classificação indicativa: 12 anos
* No dia 12, após o espetáculo acontece: Fala Diretor! com Claudia Schapira
Sinopse:
Terror e Miséria no Terceiro Milênio – Improvisando Utopias, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, tem dramaturgia inspirada em Terror e Miséria no Terceiro Reich, peça de 1938, do alemão Bertolt Brecht. Em cena, nove atores e dois DJs fazem uma reflexão sobre o nosso tempo, enquanto ensaiam confinados em um teatro que lhes serve como uma espécie de fortaleza. Num jogo entre atores e personagens, a cada cena, diferentes visões de mundo se confrontam, deixando evidente o que os une e o que os separa. A peça também traça um paralelo com os anos que antecederam a segunda guerra mundial e a ascensão do fascismo e do nazismo.
Biografia:
O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos nasceu em 2000 e é formado por Claudia Schapira, Eugênio Lima, Luaa Gabanini e Roberta Estrela D’Alva. Sua pesquisa de linguagem deu origem ao Teatro Hip-Hop. Algumas de suas obras mais importantes são: Bartolomeu, o que Será que Nele Deu?, Acordei que Sonhava; Urgência nas Ruas, Frátria Amada Brasil – Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas (Prêmio Shell na Categoria Música), Orfeu Mestiço – Uma Hip-Hópera Brasileira (Prêmio Shell de melhor atriz), Antígona Recortada – Cantos que Contam Sobre Pousos Pássaros (Prêmio Governador do Estado), BadeRna; Memórias Impressas; 1, 2, 3 – Quando acaba começa tudo outra vez, Efeito Cassandra – Na Calada da Voz, Terror e Miséria no Terceiro Milênio – Improvisando Utopias, (Prêmio Shell na Categoria Música e Prêmio APCA pelo posicionamento político frente à realidade do país); Hip Hop Blues – Espólio das Águas. Cabe ressaltar a realização do primeiro slam de poesias brasileiro em 2008 na sua extinta sede.
Ficha técnica:
Direção: Claudia Schapira; Dramaturgia: Claudia Schapira em colaboração com Lucienne Guedes e elenco – livremente inspirado em “Terror e Miséria no Terceiro Reich” de Bertolt Brecht; Inserções de poemas: Jairo Pereira e Roberta Estrela D’Alva, Giovane Baffô e Paulo Faria; tradução auxiliar: Camilo Shaden; Direção Musical: Dani Nega, Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva; Direção de Movimento e Coreografias: Luaa Gabanini; Assistência de Direção: Maria Eugenia Portolano;Atores-MCs: Fernanda D’Umbra, Georgette Fadel, Jairo Pereira, Luaa Gabanini, Lucienne Guedes, Nilcéia Vicente, Roberta Estrela D’Alva, Sérgio Siviero e Vinícius Meloni; Atores-MCse DJs: Dani Nega e Eugênio Lima; Direção de arte: Bianca Turner e Claudia Schapira; Vídeo e cenário: Bianca Turner; Figurino: Claudia Schapira; Figurinista assistente: Isabela Lourenço; Técnica de spoken word e métricas: Roberta Estrela D’Alva; Kempô e Treinamento de Luta: Ciro Godói; Danças Urbanas: Flip Couto; Preparação Vocal: Andrea Drigo; Iluminação: Carol Autran e Vânia Jaconis; Técnico de Som: João Neto; Costureira: Cleusa Amaro da Silva Barbosa; Cenotécnico: Wanderley Wagner da Silva; Design gráfico: Murilo Thaveira; Estagiárias: Isa Coser, Junaída Mendes, Maitê Arouca; Direção de Produção: Mariza Dantas; Produção Executiva: Jessica Rodrigues e Victória Martínez (Contorno Produções) e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos- Teatro Hip-Hop; Assistente de Produção: Leticia Gonzalez (Contorno Produções)
O vídeo contém samples dos documentários “SLAM: Voz de Levante” de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann (poeta Kika Sena) e “Mães de Maio – um grito por justiça” de Daniela Santana).
Local: Bar da Neide | Dias 14 e 15 de setembro, 20h | Duração: 120 min | Classificação indicativa: 16 anos
* No dia 14, após o espetáculo acontece: Fala Diretor! com José Neto Barbosa
Sinopse:
A peça da S.E.M. Cia. de Teatro, criada, dirigida e interpretada pelo ator José Neto Barbosa, foi premiada como Melhor Monólogo do Teatro Nacional, pela Academia de Artes no Teatro do Brasil. Trata-se de uma tragicomédia inspirada no conto Creme de Alface, de Caio Fernando Abreu, ao mesmo tempo em que investiga a linguagem Drag Queen e as sátiras do Teatro de Revista. Durante todo o espetáculo, o ator fica encarcerado em um gradeado com menos de dois metros quadrados e, com um humor ácido, usa declarações lamentáveis, polêmicas e verídicas das redes sociais, de políticos e de figuras públicas.
Biografia:
A S.E.M. Cia. de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento) é uma plataforma dirigida por José Neto Barbosa, composta por profissionais de Natal, com atuação também no Recife, formada por artistas e ainda não-artistas sem grupos ou coletivos artísticos, que se unem afetivamente para experimentações teatrais e para o estudo. Desde 2012, os integrantes fazem ocupações em equipamentos culturais pelo país e ações formativas em cidades do nordeste e do sul. Com mais de vinte títulos, entre premiações, indicações e homenagens, já produziram um documentário independente e três espetáculos com circulação nacional: Borderline (2013-2016), Quando a Vela Apaga (2015-2016) e A Mulher Monstro (2016, em circulação). Conta com mais de vinte títulos entre premiações, indicações, menções honrosas e homenagens solenes.
Ficha técnica:
Direção, dramaturgia, atuação, concepção visual e sonora: José Neto Barbosa; Iluminação, sonoplastia e coordenação de palco: Sérgio Gurgel Filho; Assessoria de comunicação e produção: Wender Gomes; Design de som: Gabriel Gianni; Direção de fotografia de cena, fotos e sonoplastia: Mylena Sousa; Concepção de maquiagem e sonoplastia: Diógenes Luiz; Coordenação de palco: David Costa, Clay Dalim e Juca Santos; Preparação vocal e de atuação: Isadora Gondim; Produção executiva e secretaria teatral: Alyson Oliveira e Natália Vasconcelos; Hostess e assistência de produção: Bruna Morais; Produção artística: Augusto Freitas, Luciano Coutinho e Mychell Ferreira; Contribuição dramatúrgica: Fernanda Cunha; Preparação de atuação: Jan Macedo; Costura de figurino: Iara Bezerra; Contribuição em concepção de figurino: João Marcelino; Contribuição em iluminação: Sandro Paixão; Fotos de divulgação: Brunno Martins, Bruno Soares, Patt Matos, Morgana Narjara, Tomaz Maranhão e Vitória Oliveira; Assessoria jurídica: Natália Vasconcelos, Júlia Ribeiro e Larissa Lima.
Local: Teatro FCCDA | Dia 16 de setembro, 20h, dia 17, 18h | Duração: 90 min | Classificação indicativa: 16 anos.
* No dia 16, após o espetáculo acontece: Fala Diretor! com Eduardo Moreira e elenco
Sinopse:
Neste espetáculo de um dos mais importantes grupos brasileiros, com mais de 40 anos de história, e reconhecimento nacional e internacional, sete pessoas celebram a vida, partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós enquanto preparam a última sopa. A montagem da companhia, com direção de Marcio Abreu, debate questões atuais, como a violência generalizada, a intolerância, a convivência, a partir de uma dimensão política. Nesse trabalho, a plateia é convidada a presenciar situações de opressão e de convívio com a diferença, provocadas pelas relações de proximidade entre artista e espectador, ator e personagem, cena e plateia, público e privado, realidade e ficção.
Biografia:
Criado por cinco atores em 1982, a partir do espetáculo A alma boa de Setsuan, montagem conduzida por diretores do Teatro Livre de Munique, da Alemanha, após algumas oficinas realizadas em Belo Horizonte, o Galpão usou essa experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, de pesquisa e com raízes populares. Desde então, desenvolve pesquisas e experiências com linguagens e gêneros de interpretação diversificadas, como o melodrama, o cabaré e os teatros narrativo e realista. Com um repertório de 25 trabalhos, o Grupo sempre buscou grande comunicação com o público. Hoje, com doze integrantes no elenco, formado por Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara, é reconhecido nacional e internacionalmente.
Ficha técnica:
Elenco: Antonio Edson, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Teuda Bara; Direção: Marcio Abreu; Dramaturgia: Marcio Abreu e Eduardo Moreira; Cenografia: Play Arquitetura –Marcelo Alvarenga; Figurino: Paulo André; Iluminação: Nadja Naira; Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino; Assistência de direção: Martim Dinis e Simone Ordones; Preparação musical e arranjos vocais/ instrumentais: Ernani Maletta; Preparação vocal e direção de texto: Babaya; Colaboração artística: Nadja Naira e João Santos; Assistência de figurino: Gilma Oliveira; Assistência de cenografia: Thays Canuto; Cenotécnica e construção de objetos: Joaquim Pereira e Helvécio Izabel; Operação e assistência de luz: Rodrigo Marçal; Operação de som: Fábio Santos; Assistente técnico: William Teles; Assistente de produção: Cleo Magalhães; Confecção de figurino: Brenda Vaz; Técnica de Pilates: Waneska Torres; Fotos de divulgação: Guto Muniz; Fotos do programa: Fernando Lara, Gustavo Pessoa e Guto Muniz; Registro e cobertura audiovisual: Alicate; Projeto gráfico: Lápis Raro; Design web: Laranjo Design – Igor Laranjo; Mídias sociais: Variável 5 e João Santos; Produção executiva: Beatriz Radicchi; Direção de produção: Gilma Oliveira; Produção: Grupo Galpão.
Local: Rua Israel Pinheiro | Dias 08 e 09 setembro | Duração: O dia inteiro
Sinopse:
Nos muros da cidade traz a obra PAJÉ ONÇA SOPRANDO O UNIVERSO do artista visual Denilson Baniwa, pintada pelo artista Dinas Miguel durante o !PULSA!. Com uma proposta de demarcar o território de Itabira com uma arte indígena, a intervenção urbana lembra que todas as existências em seus ambientes são originalmente um movimento ecológico que continuamente se transformam.
Biografia:
Denilson Baniwa é amazônida de origem na nação Baniwa. Seu trabalho pesquisa sobre aparecimentos e desaparecimentos de indígenas na história oficial do Brasil. Ao mesmo tempo, busca nas cosmologias indígenas e suas representações artísticas um possível método de compartilhar conhecimentos ancestrais e ao mesmo tempo criar um banco de dados com essas cosmologias como modo de salvaguardá-las.
Dinas Miguel, graduado em Artes-Visuais e Pós-graduado em Educação Ambiental, é idealizador e organizador do projeto social “Cultura e Conceito”. Ganhador do Prêmio Sabotage de Hip-Hop, categoria melhor grafiteiro de 2018. Seus trabalhos podem ser vistos em diferentes cidades e países, com sua poética artística arraigada na cultura brasileira, na história do seu povo e sua ancestralidade.
Local: Galeria da FCCDA | De: 08 a 17 de setembro | Das 09 às 18h
Sinopse:
Com uma vasta experiência na criação performática, filmes, séries e teatro, a atriz Zahy Tentehar participa do !PULSA! Movimento Arte Insurgente com a exibição de três vídeos de sua autoria – KARAIW A’E WÀ – “Os Civilizados”; UREIPY – “Máquina Ancestral”; e AIKU’È – “R-existo” -, no formato de instalação que mostram elaborações sobre o feminino, o antropoceno e a identidade.
Vídeos da instalação:
KARAIW A’E WÀ – “Os Civilizados” – o primeiro filme questiona as consequências do caminhar da nossa suposta civilidade. Dialoga a respeito da nossa falência como seres humanos, seu adoecimento, sua desnaturalização, o enrijecimento das suas habilidades e a despotencialização dos seus sentidos físicos e filosóficos. Na falta da natureza, há o excesso da reprodutibilidade, do lixo e das dimensões virtuais.
Ficha técnica:
Artista e Criadora: Zahy Tentehar; produção Artística: Elaine Rollemberg; produção audiovisual: Candombá; direção: Zahy Tentehar, Daniel Wierman, Marcelo Hallit e Philipp Lavra; direção de Fotografia: Marcelo Hallit; edição e cor: Breno BL; desenho de som e trilha original: Pedro Zopelar.
UREIPY – “Máquina Ancestral” – este segundo filme trata da resistência ao excesso de tecnologia e da conscientização da falência humana diante desse cenário. Mediante a falta de potências naturais e o excesso da virtualidade, há o desejo pela retomada da humanidade.
Ficha técnica:
Criado por Zahy Tentehar; filme de Zahy Tentehar e Candombá; direção criativa: Zahy Tentehar e Candombá (Daniel Wierman, Marcelo Hallit e Philipp Lavra); produtor executivo: Daniel Wierman; efeitos visuais e cenografia: Modular Dreams (Priscilla Cesarino e Danilo Barros), Danilo Rosa e Marcelo Hallit; primeira assistente de câmera e logger: Isadora Relvas; operador de steadicam: Murillo Henrique, Breno BL; trilha sonora e sonoplastia: Pedro Zopelar; fotos de estilo: Philipp Lavra e Isadora Relvas Gradação de cores: Isabela Moura; figurinista: Rosina Lobosco; maquiadora: Camila Machado; direção de movimento: Elaine Erhardt Rollemberg; produtor de cenário: Luiz Felipe Bianchini Catering: Sandra Godoy; produtora artística: Elaine Erhardt Rollemberg Gaffer: Bruno Obara; elétrica: Heitor Nogueira; motorista: Marco Diogo; agradecimentos especiais: Pedro Neves Marques, Marcela Petrus, Touts, The Paradise Rio, Ticiana Passos.
AIKU’È – “R-existo” – terceiro filme apresentado durante o !PULSA! reúne duas artes rituais da artista Zahy Tentehar em colaboração com Mariana Villas Boas, que dirigiu ambos trabalhos: Aiku’è Zepé: projeto que nasceu da necessidade de manifestar as inquietações da artista como corpo e mulher-indígena na luta para sobreviver ao caos deixado pela “civilização”; e Pytehem – Uma carta em defesa dos Guardiões da floresta, que denuncia o que está acontecendo com os Guardiões da Floresta, um grupo de Guajajaras na luta pela preservação da floresta, do seu povo, ancestralidade e identidade.
Ficha técnica:
Artista: Zahy Tentehar; Direção: Mariana Villas-Bôas; Fotografia: Leandro Pagliaro
Montagem: Raquel Couto; Colorista: Juliana Muniz; Assistente de pós-produção: Ivan Ignacio
Biografia:
Zahy é indígena – nascida na reserva Cana Brava, no Maranhão/Brasil – e artista. Como artista visual, suas instalações já estiveram no Canal Project (NY), Sesc Copacabana, New Museum-NY, MAM-BR, MAR-BR, MASP-BR e CasaFestival-UK. Como atriz, participou das séries Dois Irmãos e O sono do homem branco (Globo); foi protagonista de Cidade Invisível (Netflix). No cinema, fez Não Devore Meu Coração, Semente Exterminadora e O Jardim Fantástico. No teatro, foi protagonista na ópera “Il Guarany – O Guaraní”, de Carlos Gomes, com concepção de Ailton Krenak. Foi atriz convidada das peças Macunaíma – uma Rapsódia Musical, Os insensatos, Guerra em Iperoig e Como Devo Chorá-los?.
Local: Casa de Drummond | De 08 a 11 de setembro | Das 9h às 12 e das 14h às 18h | Público: mulheres cis e trans, com mais de 18 anos | Vagas: até 20 pessoas
Sinopse:
Esta atividade une teoria e ações criativas a partir do olhar do universo feminino para a cultura, a arte e questões sociais brasileiras, em uma perspectiva anticolonial. A proposta, conduzida pela artista, diretora e psicanalista Juliana Pautilla, tem como resultado a criação de frases poéticas e feministas que serão pintadas em diferentes espaços da cidade de Itabira.
Biografia:
Juliana Pautilla é diretora e dramaturga. Pesquisa arte, feminismos, descolonização e psicanálise. Seus trabalhos estão voltados para escrita, análise, sonoridades, orientações e residências. Já dirigiu mais de doze espetáculos. Gesta e fez acompanhamentos em Residências Artísticas, nas quais já realizou mais de cinco edições na área de artes visuais (@programapororoca). Tem produções textuais diversas, além de dramaturgias e textos críticos para artistas.
Local: Feira !PULSA! | Dia 15 de setembro, das 15h às 17h; e dia 16, 13h45 às 15h45
Sinopse:
Nesta intervenção urbana, a companhia de teatro mineira TODA DESEO convida o público para um tradicional jogo de queimada e, a partir dessa disputa, propõe uma convivência com diferentes corpos. Na dinâmica entre as partidas e os intervalos, o coletivo apresenta uma série de performances e manifestos que compõem a espetacularidade do ato.
Biografia:
A TODA DESEO é uma companhia com sede em Belo Horizonte, fundada em 2013. Sua pesquisa artística é voltada para novas formas de ocupação teatral e para a criação artística contemporânea com questões relacionadas aos corpos dissidentes, não-normativos, identidades de gênero e sexualidades. Em seus dez anos de existência, suas principais realizações são as peças No soy un maricón (2013); Corpos que não importam (2014); CHÁ DAS PRIMAS (2015); Campeonato Interdrag de Gaymada (2015); Nossa senhora (2016); Ser experimento para tempos sombrios (2016), GLÓRIA (2018); Quem é você? (2019); CONSELHEIRA (curta-metragem – 2021) e Trilogia de Traumas (2022).
Ficha técnica:
Direção: Rafael Bacelar; Juíza: Rafael Bacelar; Líderes de torcida: Charlotte Drag (Matheus Brisola), Luedji Aina, Thales Brener, Nickary Aycker, Vini Bicalho e Will Soares; Dj: Ju Abreu; Coordenador técnico: Akner Gustavson; Realização: TODA DESEO
Local: Casa do Brás | Dia 09 setembro, 16h
Convidadas: Jô Pereira (SP), Elisa Lucinda (ES), Eva Gonzaga (Itabira)
Mediadora: Sandra Duarte (Itabira)
Sinopses:
Para esta roda de conversa, mulheres negras, artistas de diferentes contextos e com grandes experiências na produção da arte em diferentes linguagens, contam sobre suas vivências como criadoras. Também procuram trazer a reflexão sobre a importância da presença dos corpos femininos negros na cena e outras áreas, e como essa experiência é fundamental na criação e no empoderamento social.
Biografias:
Elisa Lucinda é atriz, poeta, jornalista, professora e cantora. Como autora, tem 19 livros publicados, entre eles a Coleção Amigo Oculto, de livros infanto-juvenis, e Quem me Leva para Passear, finalista do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento. Entre filmes que participou estão O Pai da Rita, O Papai é Pop e Rir para Não Chorar. Também fez parte da série Manhãs de Setembro, da Amazon Prime. Partipa do !PULSA! com o espetáculo Parem de Falar Mal da Rotina, em cartaz há vinte anos.
Eva Gonzaga é ativista Cultural (participa em movimentos sociais com projetos autorais), palestrante, escritora, funcionária pública e Promotora Legal Popular da Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência. Foi curadora das Exposições: Sá Maria Fragmentos e Muros Invisíveis, e Diretora do “Projeto Drummonzinhos”.
Jô Pereira é artista da cena, coreógrafa, ensaísta, criadora-intérprete em Dança contemporânea, produtora cultural, palestrante e consultora em letramento racial, educadora física, professora de dança. Também é diretora-fundadora do Pedal na Quebrada – projeto de mobilidade de bicicleta para crianças, jovens e mulheres adultas negras da periferia -, cicloativista, artivista com os projetos Mapa Pedal Afetivo e Mapa Afetivo da Mobilidade Ativa, Poesia Urbana sobre Rodas.
Sandra Duarte é mestre em Teoria da Literatura pela Poslit/UFMG. Foi curadora local do Flitabira – Festival Literário Internacional de Itabira em 2022. Estuda leitura de imagens e poéticas visuais. Trabalha e aprecia projetos artísticos que impactam a vida das pessoas. Faz parte da equipe de Coordenação da Educação Infantil na rede municipal. É professora das redes pública e privada em Itabira.
Local: Casa do Brás | Dia 10 de setembro, 16h
Convidadas: Márcia Kambeba (PA), Liça Pataxoop (MG), Lia Maria da Conceição Andrade Leite (Itabira)
Mediadora: Vanessa Faria (Itabira)
Sinopse:
Esta conversa parte do pensamento de que tudo o que gera vida pode ser encontrado essencialmente no corpo feminino e na terra. A roda aborda, sob diferentes olhares, a relação entre a mulher e a natureza considerando sagrado tudo o que traz a perspectiva da existência e do movimento.
Biografias:
Lia Maria da Conceição Andrade Leite é mulher negra, esposa, mãe, avó. Terapeuta comunitária integrativa, Promotora Legal Popular formada pela Rede de Nacional de Mulheres Negras Contra a Violência. Atuante nos espaços de controle social, representante da Cáritas Diocesana de Itabira nos conselhos CBH Santo Antônio, COMSEA, Codema.
Liça Pataxoop mora na aldeia indígena Muã Mimatxi, município de Itapecerica, pertencente ao povo Pataxoop. É liderança das mulheres e professora na aldeia, com oralidade e escrita a partir de imagens o Tehêy, que antigamente era um instrumento utilizado por mulheres em pescaria e hoje utilizado como conhecimento na escola de sua aldeia.
Márcia Kambeba é mestra em Geografia pela UEA, Doutoranda em Letras pela UFPA, escritora, poeta, compositora, contadora de histórias, ativista indígena e ambiental, educadora. Tem cinco livros publicados e lança livros em setembro de 2023. Faz parte da Academia Internacional de Literatura Brasileira nos EUA e foi finalista do prêmio de literatura brasileira pela AILB nos EUA na categoria Contos em julho de 2023.
Vanessa Faria é doutora em História pela UFOP, mãe, marceneira e gestora do Museu de Itabira. Nasceu em Valença (RJ) e há 20 anos mudou-se para Minas Gerais. Acredita que o futuro é ancestral.
Local: Hall de entrada da FCCDA | Dia 14 de setembro, 17h
Convidados e convidadas: Jesus Rosário Araújo – Comunidade Quilombola Indaiá (Itabira), Débora Santos Gertrudes – Mulheres na Praça (Itabira), Jefferson Procópio.
Mediador: Marcos Alcântara (Itabira)
Sinopse:
Com convidados representantes de importantes coletivos da cidade de Itabira, a conversa quer refletir sobre o que é periferia, quais as noções envolvidas nesses espaços e quais são os corpos denominados como periféricos. A roda também discute a importância do pensamento e da criação coletiva para a autonomia e afirmação da identidade e do grupo.
Biografias:
Débora Santos Gertrudes é arquiteta e urbanista de formação. Atua como militante comunista forjada nas lutas, determinada na busca pela garantia dos direitos da comunidade e do meio ambiente.
Jefferson Procópio (Itabira): Poeta, cria da boemia e “Fi de Neide”, transformou o Bar da Neide no icônico Quintal Cultural itabirano. Como gestor e produtor, contribui com a articulação, a valorização artística e a descentralização cultural. Especialista em marketing, se conecta com a formação de públicos, identidade e senso crítico. Também integra o Viravoltear, coletivo que investiga corpos e territórios itabiranos e drummondianos nas artes cênicas e na dança.
Jesus Rosário Araújo: Fundador e diretor da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais (N’Golo), desde 2005. Atua no Observatório de Conflitos e Confluências do Rio Doce (OCDOCE – UNIFEI Itabira) e também em projetos em comunidades quilombolas do estado de Minas Gerais com curso de extensão em Sustentabilidade e Incidência Política na Universidade de Brasília, Intercâmbio de Buenas Prácticas de Inclusión Social (Lima/Peru). Palestrante convidado no 8º Congresso Brasileiro de Ciências Humanas e Sociais em Saúde – ABRASCO – (Universidade Federal da Paraíba) e do Seminário Afro-Latin American Research Institute at the Hutchins Center (Harvad University – Cambridge).
Marcos Alcântara: administrador de empresas com MBA em Gestão Empresarial e Gestão Pública, autor de livros técnicos e literários, atualmente ocupa o cargo de Superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade em Itabira – Minas Gerais.
Local: Hall de Entrada da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) | Dias 11 e 12 de setembro, das 17h às 19h
Convidados e convidadas:
Dia 11: Márcia Kambeba (PA), Andreia Duarte.
Dia 12: Sandra Benites (MS), Mapulu Kamayura (MT).
Mediador: João Lucas (Itabira)
Sinopse:
O seminário questiona as emitentes mortes das paisagens e das diversidades vivas em nosso planeta, em prol de um exclusivo projeto civilizatório e urbano, e lança uma pergunta para discussão: é possível pensar um ecossistema de ações que interpelam politicamente e artisticamente para sentidos mais ecológicos e do bem-estar?
Biografias:
João Lucas: De origem afro-indígena, João Lucas é professor e pesquisador universitário, especialista em geração de energia eólica e fotovoltaica. Trabalha no desenvolvimento de tecnologias sociais em gestão energética e hídrica, pautado pelo desafio de conciliar alta tecnologia e saberes ancestrais em territórios quilombolas.
Márcia Kambeba é mestra em Geografia pela UEA, Doutoranda em Letras pela UFPA, escritora, poeta, compositora, contadora de histórias, ativista indígena e ambiental, educadora. Tem cinco livros publicados e lança livros em setembro de 2023. Faz parte da Academia Internacional de Literatura Brasileira nos EUA e foi finalista do prêmio de literatura brasileira pela AILB nos EUA na categoria Contos em julho de 2023.
Mapulu Kamayura: Cuida da floresta, da terra, dos rios e do seu povo Kamayura. É parteira, pajé e professora de cultura e ensinamentos dados por seu pai, Tacumã Kamayura, que foi um dos principais líderes e xamã do Xingu, e que preserva nas ações que tem com seu povo.
Maurício Terena: advogado indígena, coordenador jurídico na articulação dos povos indígenas do Brasil, doutorando em Antropologia Social.
Sandra Benites: É professora de história, filosofia de ensino fundamental e médio. Mestra em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ. Foi curadora adjunta de artes Brasileira no MASP. Foi Supervisora e consultora de exposição e programação cultural do Museu das Culturas Indígenas-SP. Atualmente é diretora de artes visuais da Funarte.
Local: Hall de Entrada da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) | Dias 14 e 15 de setembro, das 17h às 19h
Convidados e convidadas:
Dia 14: Roberta Estrela D`Alva (SP), Ivanir dos Santos (RJ), Soraya Martins (MG)
Dia 15: Ricardo Aleixo (MG), Nego Bispo (PI), Marcos Alexandre (MG)
Mediador: Adyr Assumpção (MG)
Sinopse:
A noção de racismo estrutural aponta que o racismo, muito mais do que a ação de indivíduos com motivações pessoais, está enraizado nas relações sociais, econômicas, jurídicas e políticas e gera desvantagens a priori para a população negra. A partir dessa concepção, o seminário, composto por pensadores, artistas e intelectuais, aborda a construção do racismo na história colonial e como, desde então, é parte da dinâmica da sociedade brasileira. O seminário também reflete sobre ações pedagógicas, artísticas e políticas que combatem o racismo e a discriminação social.
Biografias:
Adyr Assumpção: ator, diretor, produtor, de teatro, cinema e televisão. Idealizador e diretor da Imagem dos Povos – Mostra e Seminário Internacional Audiovisual (2005/2023). Foi diretor artístico, coordenador e curador do FAN – Festival Internacional de Arte Negra (1995/2007/2009). Também foi diretor artístico do Projeto Pixinguinha/Funarte (2004 a 2006) e do Arena Da Cultura / Escola Livre de Artes da Prefeitura de Belo Horizonte (2002/2006).
Ivanir dos Santos: professor, escritor, pós-doutor em História Comparada pela UFRJ. Professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em História Comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Conselheiro Estratégico do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), Membro da Associação de Pesquisadores Negro (ABPN), Coordenador da Coordenadoria de Experiências Religiosas Tradicionais de Matrizes Africanas, Racismo e Intolerância Religiosa (ERARI) do Laboratório de História das Experiências (LHER) Religiosas da UFRJ.
Marcos Alexandre: Professor Titular da UFMG, onde atua na graduação e na pós-graduação do curso de Letras e ministra disciplinas no curso de Teatro. É integrante cofundador do Mayombe Grupo de Teatro (1995). Publica e desenvolve pesquisas sobre literaturas hispânicas, performance, teatro latino-americano e teatros negros. Entre os livros publicados e organizados, destaca-se: O teatro negro em perspectiva: dramaturgia e cena negra, no Brasil e em Cuba (Malê, 2017).
Nego Bispo: quilombola, lavrador, formado por mestres e mestras de ofícios, estudou até a 8ª série do Ensino Fundamental, morador do Quilombo Saco Curtume, em São João do Piauí – PI. É membro da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI) e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e integrante da rede de mestres e docentes da Universidade de Brasília. Autor de artigos e poemas e dos livros: Quilombos, Modos e Significados (2007), Colonização, Quilombos Modos e Significações (2015) e A terra dá, a terra quer (2023).
Ricardo Aleixo: Artista intermídia e pesquisador de literaturas, outras artes e mídias. Recebeu da UFMG, em 2021, o título de Notório Saber. Tem 18 livros publicados, entre eles Modelos vivos (Ed. Crisálida, 2010); Extraquadro (Ed. Impressões de Minas/LIRA, 2021 – finalistas do Prêmio Jabuti 2022), Sonhei com o anjo da guarda o resto da noite (Todavia, 2022). Suas performances foram apresentadas no Brasil e países como Argentina, Alemanha, Portugal, EUA, México, França e Angola. Tem obras expostas nas mostras permanentes Rua da Língua e Falares (Museu da Língua Portuguesa/SP). Trabalha atualmente na confecção de uma obra que estreará na 35ª Bienal de São Paulo.
Roberta Estrela D`Alva: Atriz-MC, diretora, pesquisadora, apresentadora, poeta, membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (primeira companhia de Teatro Hip Hop do Brasil) e do coletivo Frente 3 de Fevereiro. Foi precursora dos poetry slams (batalhas de poesia falada) no Brasil. Formou-se em Artes Cênicas pela USP e fez mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Foi fundadora da Zona Autônoma da Palavra (ZAP) e é curadora do Rio Poetry Slam, que acontece anualmente na Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro.
Soraya Martins: atriz, pesquisadora, crítica teatral e curadora de teatros. É curadora do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo 2023 e integrou a equipe de curadoria do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia-FIAC, de 2019 a 2022, e do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte- FIT-BH/2018. Pós-doutoranda em “Literatura, outras artes e mídias” pela UFMG. É autora do livro Teatralidades-Aquilombamento: várias formas de pensar-ser-estar em cena, publicado pela editora Javali em 2023.
Local: Escola Livre de Artes| De 08 a 17 de setembro, das 9h às 12h e das 14h às 18h
Público: Aberta para atores e não atores interessados em teatro de modo geral e em especial no Teatro Negro e nas expressões dramáticas afro-brasileiras.
Vagas: 20 pessoas
Sinopse:
O ponto de partida da residência será o Leão Rosário, uma adaptação em processo de Rei Lear, de Shakespeare. Na construção do trabalho, Adyr Assunção leva em conta o contexto do teatro negro brasileiro e o associa ao teatro do nigeriano Wole Soyinka, que adaptou obras do dramaturgo inglês às manifestações e histórias populares de seu país. O Rosário do título remete ao Reinado de Nossa Senhora do Rosário dos congadeiros e ao artista plástico Arthur Bispo do Rosário.
Biografia:
Adyr Assumpção: ator, diretor, produtor, de teatro, cinema e televisão. Idealizador e diretor da Imagem dos Povos – Mostra e Seminário Internacional Audiovisual (2005/2023). Foi diretor artístico, coordenador e curador do FAN – Festival Internacional de Arte Negra (1995/2007/2009). Também foi diretor artístico do Projeto Pixinguinha/Funarte (2004 a 2006) e do Arena Da Cultura / Escola Livre de Artes da Prefeitura de Belo Horizonte (2002/2006).
Local: Casa do Brás | Dia 14 de setembro, das 14h às 17h
Público: maiores de 14 anos
Vagas: 20 pessoas
Sinopse:
Em três horas de encontro, o público terá noções básicas sobre algumas vertentes da poesia falada contemporânea. O foco principal da abordagem são os poetry slams, batalhas de poesia falada e celebradas em numerosas comunidades ao redor do mundo, que chegaram no Brasil em 2008, com enorme impacto no público jovem. Roberta Estrela D’Alva, pioneira e referência da modalidade no País, aborda o universo dos poetry slams em seus aspectos históricos, narrativos e teatrais, trazendo-os à prática por meio de exercícios de percepção que exploram a relação do texto escrito com a fala e à postura cênica do corpo.
Biografia:
Roberta Estrela D´Alva: atriz-MC, diretora, pesquisadora, apresentadora, poeta, membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (primeira companhia de Teatro Hip Hop do Brasil) e do coletivo Frente 3 de Fevereiro. Foi precursora dos poetry slams (batalhas de poesia falada) no Brasil. Formou-se em Artes Cênicas pela USP e fez mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Foi fundadora da Zona Autônoma da Palavra (ZAP) e é curadora do Rio Poetry Slam, que acontece anualmente na Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro.
Local: Hall de Entrada da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) | Dias 12 e 13 de setembro, das 14h às 16h
Público: Interessados em música de maneira geral (músicos, professores, alunos, terceira idade e quem trabalha com outras perspectivas ou inquietudes musicais)
Vagas: Aberto ao público/sujeito à lotação
Sinopse:
Este workshop-palestra pretende apresentar a riqueza e a variedade da música do continente africano e mostrar sua influência na música popular das Américas. Também reflete sobre a estética musical, o sincretismo na América entre as diferentes regiões da própria África e posteriormente com a Europa. Por meio de exemplos musicais, Lombida mostra a influência Africana em diferentes estilos que simbolizam e/ou caracterizam países e regiões das Américas, incluindo os instrumentos, tratamento das sonoridades, criação de células rítmicas e o sincretismo de outros ritmos, além da maneira de serem tocados tanto os instrumentos ocidentais como os próprios africanos. O percurso passará por América do Norte, Caribe, América Central e Sul.
Biografia:
Néstor Lombida Hunt nasceu em Havana, Cuba. Formado na Escola Nacional de Arte em musicalização e som, é pianista de diversos grupos e violonista acompanhante de cantores. Arranjador da Orquestra da TV Cubana. É assessor de programas da televisão e regente de várias Big Bands. Professor de Arranjo, Harmonia, História do Jazz e da Música Popular Brasileira em várias escolas de música, entre elas no CEFAR (Palácio das Artes, Belo Horizonte).
Local: Bar da Neide | Dias 9 e 10 de setembro, das 14h às 16h
Público: maiores de 18 anos. Não é exigida nenhuma especialização ou domínio técnico.
Vagas: 20 pessoas.
Sinopse:
Oficina de criação a partir dos procedimentos de repetição e acumulação desenvolvidos no processo de construção do espetáculo Looping: Bahia Overdub. Nesta proposta são realizadas práticas de sensibilização e expansão da escuta, laboratório de criação colaborativa e composição de movimentos e sonoridades. Tem por objetivo formar um grande grupo de pessoas mobilizadas para pensar maneiras de conviver.
Biografia:
Bahia Overdub é uma criação colaborativa de Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino. Suas práticas interdisciplinares atravessam a dança, o teatro e a música articulando criação, produção, pesquisa, formação e curadoria em diferentes contextos. Integram atualmente o projeto as/os artistas independentes Fábio Osório Monteiro, Laís Oliveira, Rafael Alves e Talita Gomes, além do técnico Rangell Souza e assistente de produção Romeran Ribeiro.
Local: Hall de entrada da FCCDA | De 08 a 10 de setembro, das 14h às 16h
Público: mulheres acima de 40 anos que tenham curiosidade em explorar a dança como forma de expressão artística e cultural
Vagas: até 20 pessoas
Sinopse:
Voltado a mulheres com mais de 40 anos, o objetivo do workshop é despertar nas participantes o reconhecimento do corpo como parte da cidade onde habitamos. Desta forma, busca resgatar, através da dança, memórias da trajetória de cada uma, com o intuito de reconhecer e questionar a forma de integração na cidade e como ela nos íntegra. Também explora o impacto do gênero feminino e a sensibilidade de versos de poetas escritores para aprofundar a pesquisa e ampliar o movimento do corpo. No fim, compartilha em formato de jam todas as reflexões e aprendizados despertados por essa experiência.
Biografia:
Mariana Chalfum Fiorini: é bailarina contemporânea e professora de Educação Física. Formada pelo CEFART – MG, atuou como bailarina intérprete-criadora de grupos e companhias. Atualmente pesquisa o movimento da dança como forma de expressão necessária, criando processos e espaços para um corpo livre, fluido e reconhecido.
Local: Feira !PULSA! | Dia 15 de setembro, das 14h às 15h
Vagas: até 10 pessoas
Sinopse:
O workshop propõe um bate-papo e uma experimentação sobre os princípios básicos para uma maquiagem artística, com enfoque na produção estética drag queen. Nele, as pessoas participantes terão a possibilidade de aprender a criar diversos efeitos de maquiagem, exercitar seu potencial criativo, conhecer técnicas básicas de aplicação de produtos, além de cuidados básicos com a pele.
Biografia:
Nickary Aycker é drag queen, atriz e performer. É uma das fundadoras da Academia Transliterária, coletivo de arte e cultura trans/ travesti e atriz convidada da Cia de Toda Deseo. Vencedora dos prêmios SINPARC de atriz coadjuvante (2020), Drag Glamour (2021), Prêmio Leda Maria Martins (2022) e Miss Trans Pluz Size (2023).
Local: FCCDA | De 19 a 23 de junho
Sinopse:
Com 21 participantes, o objetivo dos encontros foi impulsionar a rede de agentes culturais na cidade de Itabira e região por meio do compartilhamento de experiências entre produtores, gestores, técnicos e artistas. As discussões abordaram estratégias criativas para promover diferentes modos de produção e o fortalecimento de ações colaborativas em eventos culturais.
Biografia:
Atua como preparador corporal, diretor assistente e produtor em diversos projetos artísticos. Tem experiência na área de arte, cultura e trabalhos comunitários. Coordenou projetos culturais em Campinas (SP), Itajubá (MG) e São Paulo. Possui graduação em Educação Física e Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas [Unicamp] e formação complementar em Dança, Educação Somática e Yoga.
Local: FCCDA | De 19 a 23 de junho
Sinopse:
Este curso de capacitação em iluminação e sonorização aconteceu em junho, com dez participantes com interesse em trabalhar como técnico nas diversas áreas das artes cênicas. O objetivo foi de formar, atualizar e reciclar o conhecimento técnico nas áreas, a partir da introdução que mostra os equipamentos e técnicas mais utilizadas no teatro e em outros eventos culturais.
Biografia:
Iluminador e engenheiro eletricista, atua como light designer e técnico de iluminação e som para as artes cênicas em Belo Horizonte. Morou na Itália de 1988 a 2006, onde trabalhou com companhias de dança contemporâneas locais. Trabalhou principalmente com Dudude Herrmann, Quik, Tuca Pinheiro, Rui Moreira e Cia de Dança do Palácio das Artes em Belo Horizonte. Coordenou vários festivais, entre eles o FIT e FID em várias edições. Coordenou e foi light designer de exposições no Palácio das Artes e Casa Fiat de Cultura. Atualmente, também faz projetos de acústica, sonorização, iluminação cênica e arquitetônica, vídeo e cenotécnica para teatros, auditórios e centros culturais.
Local: Praça do Pará, de 15 a 17 de setembro, das 13h às 22h.
A feira será ponto de encontro e conta com barracas de artesanato, comidas, workshop, intervenções urbanas e shows.
Data: 15 de setembro, das 14h às 22h | Praça do Pará
Sinopse:
Com músicas enraizadas em suas origens ancestrais e uma abordagem plural, ele celebra a diversidade de maneira envolvente. Sua arte transcende padrões, unindo culturas por meio da poderosa linguagem da música.
Biografia:
Artista de Itabira, Vini Brown participou dos carnavais de Belo Horizonte e de festivais renomados nacional e internacionalmente. Seu som único cria uma atmosfera festiva, transportando o público para uma experiência memorável.
Dia 15 de setembro, das 14h às 15h
Vagas: até 10 pessoas
Sinopse:
O workshop propõe um bate-papo e uma experimentação acerca dos princípios básicos para uma maquiagem artística, com enfoque na produção estética drag queen. Nele, as pessoas participantes terão a possibilidade de aprender a criar diversos efeitos de maquiagem, exercitar seu potencial criativo, conhecer técnicas básicas de aplicação de produtos, além de cuidados básicos com a pele.
Biografia:
Nickary Aycker é drag queen, atriz e performer. É uma das fundadoras da Academia Transliterária, coletivo de arte e cultura trans/ travesti e atriz convidada da Cia de Toda Deseo. Vencedora dos prêmios SINPARC de atriz coadjuvante (2020), Drag Glamour (2021), Prêmio Leda Maria Martins (2022) e Miss Trans Pluz Size (2023).
Dia 15 de setembro, das 15h às 17h; e dia 16, 13h45 às 15h45
Sinopse:
Nesta intervenção urbana, a companhia de teatro mineira TODA DESEO convida o público para um tradicional jogo de queimada e, a partir dessa disputa, propõe uma convivência com diferentes corpos. Na dinâmica entre as partidas e os intervalos, o coletivo apresenta uma série de performances e manifestos que compõem a espetacularidade do ato.
Biografia:
A TODA DESEO é uma companhia com sede em Belo Horizonte, fundada em 2013. Sua pesquisa artística é voltada para novas formas de ocupação teatral e para a criação artística contemporânea com questões relacionadas aos corpos dissidentes, não-normativos, identidades de gênero e sexualidades. Em seus dez anos de existência, suas principais realizações são as peças No soy un maricón (2013); Corpos que não importam (2014); CHÁ DAS PRIMAS (2015); Campeonato Interdrag de Gaymada (2015); Nossa senhora (2016); Ser experimento para tempos sombrios (2016), GLÓRIA (2018); Quem é você? (2019); CONSELHEIRA (curta-metragem – 2021) e Trilogia de Traumas (2022).
Ficha técnica:
Direção: Rafael Bacelar; Juíza: Rafael Bacelar; Líderes de torcida: Charlotte Drag (Matheus Brisola), Luedji Aina, Thales Brener, Nickary Aycker, Vini Bicalho e Will Soares; Dj: Ju Abreu; Coordenador técnico: Akner Gustavson; Realização: TODA DESEO
Dia 15 de setembro, das 17h30 às 18h30 | Palco
Sinopse:
O show apresenta músicas autorais nos estilos Skarockreguee, bossa nova e rock nacional. O show promete agitar e colocar o público para dançar.
Biografia:
Ainda na infância, despertou seu interesse pela música e, durante anos, usou instrumentos emprestados para aprender a tocar. Começou sua carreira aos quinze anos tocando Rock; dez anos mais tarde, partiu para a MPB e iniciou suas composições autorais e a carreira solo.
Dia 15 de setembro, das 19h às 20h | Palco
Pé de Manacá é Alice Vaz (zabumba e voz), Beatriz Da Matta (percussão e voz), Maria Carolina (rabeca e voz) e Sofia Baroukh (violão e voz) (SP)
Sinopse:
O trabalho autoral do Pé de Manacá se desenvolve em composições próprias e em arranjos que resultam de uma pesquisa sobre ritmos e canções que marcam o forró pé-de-serra. Na composição dos arranjos vocais, o grupo busca inspiração nas vozes de grandes intérpretes como Marinês, Marinalva, Ceumar e Clara Nunes; nos coros femininos característicos das gravações do forró; e ainda nas compositoras Anastácia, Cecéu, Almira Carrilho e Cátia de França. O repertório também passeia por outras referências clássicas como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Gilberto Gil, Trio Nordestino e Roque Ferreira, e compositores contemporâneos como Chico César, Maciel Salu, Filpo Ribeiro, Jonathan Silva e Nilton Junior.
Biografia:
Fundado em 2017, Pé de Manacá é um grupo de forró de rabeca de São Paulo, composto por quatro mulheres musicistas-pesquisadoras e tem como sonoridade central a rabeca, instrumento solista, precursor do violino e anterior à sanfona no universo do forró pé-de-serra. Pé de Manacá busca inspiração nas vozes de grandes intérpretes, nos coros femininos característicos das gravações do forró pé-de-serra, na obra de compositoras marcantes na história do gênero, nos próprios forrós de rabeca – que se projetaram principalmente na cena nordestina a partir do final dos anos 1990 – e no universo das manifestações tradicionais brasileiras.
Dia 15 de setembro, das 19h às 20h | Palco
Sinopse:
Música, Beats, Festas e Política. O Dj e pesquisador Eugênio Lima envereda pela história da discotecagem, mixando assuntos para criar um mosaico de sonoro. Uma encruzilhada de encontros possíveis. Música, vinil, técnicas de discotecagem somam-se aos diversos acontecimentos (sociais, culturais, políticos) na linha imaginária sonora do tempo que “nos toca viver”. Disco é cultura, arte, mani-festa-ação, zona autônoma temporária, tecido de renda fina. Mas sobretudo Música.
Biografia:
É DJ, ator-Mc, pesquisador da cultura afro diaspórica, membro fundador do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos da Frente 3 de Fevereiro e Diretor do Coletivo Legítima Defesa. Ganhador do prêmio Shell de Teatro de melhor Música 2020, por Terror e Miséria no Terceiro Milênio. Ganhador do prêmio do Coca Cola/FENSA 2004, de melhor música, pela peça Acordei que Sonhava, ganhador do prêmio Shell de Teatro de melhor Música 2006 por Frátria Amada Brasil- Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas e do prêmio Governador do Estado 2014 com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos por Antígona Recortada- Contos Que Cantam Sobre Pousos Pássaros. Formador na área de sonoplastia da SP Escola de Teatro de 2010 até 2019.
Dia 16 setembro, das 13h às 13h45 | Praça do Pará
Com Guarda de Marujos de Itabira (Itabira)
Sinopse:
Nesta apresentação com música, cânticos e danças, os 50 integrantes mostram tradições e manifestações religiosas que vêm passando de geração em geração.
Biografia:
A Guarda de Marujos Santo Antônio é uma entidade sem fins lucrativos e teve suas atividades iniciadas nos anos 1980, tendo como principal fundador Expedito Bento Rodrigues. Na época, os integrantes Salvador Teodoro Magalhães, Deli Ferreira da Silva e o próprio Expedito confeccionaram instrumentos para o grupo como: violão, caixas, pandeiros, reco-reco e xique-xique. O uniforme oficial da guarda é a calça azul com camisa branca e todos os integrantes usam o quepe tipo marujo. Atualmente, a guarda é composta por 50 pessoas. Participa de festejos cívicos, religiosos da comunidade itabirana e da região, com apresentações de músicas, cânticos e danças, mantendo vivas as tradições dos nossos ancestrais.
Data: 15 de setembro, das 14h às 22h | Praça do Pará
Sinopse:
Com músicas enraizadas em suas origens ancestrais e uma abordagem plural, ele celebra a diversidade de maneira envolvente. Sua arte transcende padrões, unindo culturas por meio da poderosa linguagem da música.
Biografia:
Artista de Itabira, Vini Brown participou dos carnavais de Belo Horizonte e de festivais renomados nacional e internacionalmente. Seu som único cria uma atmosfera festiva, transportando o público para uma experiência memorável.
Dia 15 de setembro, das 15h às 17h; e dia 16, 13h45 às 15h45
Sinopse:
Nesta intervenção urbana, a companhia de teatro mineira TODA DESEO convida o público para um tradicional jogo de queimada e, a partir dessa disputa, propõe uma convivência com diferentes corpos. Na dinâmica entre as partidas e os intervalos, o coletivo apresenta uma série de performances e manifestos que compõem a espetacularidade do ato.
Biografia:
A TODA DESEO é uma companhia com sede em Belo Horizonte, fundada em 2013. Sua pesquisa artística é voltada para novas formas de ocupação teatral e para a criação artística contemporânea com questões relacionadas aos corpos dissidentes, não-normativos, identidades de gênero e sexualidades. Em seus dez anos de existência, suas principais realizações são as peças No soy un maricón (2013); Corpos que não importam (2014); CHÁ DAS PRIMAS (2015); Campeonato Interdrag de Gaymada (2015); Nossa senhora (2016); Ser experimento para tempos sombrios (2016), GLÓRIA (2018); Quem é você? (2019); CONSELHEIRA (curta-metragem – 2021) e Trilogia de Traumas (2022).
Ficha técnica:
Direção: Rafael Bacelar; Juíza: Rafael Bacelar; Líderes de torcida: Charlotte Drag (Matheus Brisola), Luedji Aina, Thales Brener, Nickary Aycker, Vini Bicalho e Will Soares; Dj: Ju Abreu; Coordenador técnico: Akner Gustavson; Realização: TODA DESEO
Dia 16 de setembro, das 16h às 17h | Praça do Pará
Com Valdeck de Garanhuns (PE)
Sinopse:
Nessa história, seu Vicente Pompeu quer realizar uma grande festa em sua propriedade, para comemorar a maior safra da história da fazenda, sem um pingo de agrotóxico, 100% orgânica. Para organizar os preparativos, ele convoca seu braço direito Simão de Lima Condessa, que conta com a ajuda de sua companheira Marieta e alguns amigos. O fazendeiro diz a Simão quer uma festa do tamanho da colheita e com apresentações de grupos de folguedos e danças da região. Simão começa os preparativos, mas seu Mané Pacarú chega com a notícia de que uns garimpeiros e gente do agronegócio e criadores gananciosos e perigosos, causaram tantos danos à natureza, que o M’boi, a Cobra Grande, o Boitatá, Xibana, saíram da pedra onde moram e devoram tudo pela frente. Pior, estão indo na direção da fazenda pegar o Boi Pintadinho, a principal figura da brincadeira. Simão, usa da astúcia e com a ajuda da plateia, consegue capturar o Boitatá, salvar o Pintadinho, realizar a festa, e assim, manter viva a nossa cultura.
Biografia:
Valdeck de Garanhuns é pedagogo e artista polivalente, que faz de sua arte um instrumento de educação e divulgação da nossa cultura. Mamulengueiro, poeta, compositor, ator, artista plástico e contador de histórias. Suas obras integram inúmeras coleções particulares e o acervo do Museum für Völkerkunde em Frankfurt, na Alemanha, America’s Chamber of Comerce de New York e Brazilian American Cultural Institute de Washington, nos EUA.
Dia 16 setembro, das 17h30 às 18h30 | Palco
Com Maria Bragança, Sylvia Klein e Fernando Cordella
Maria Bragança, Sylvia Klein e Fernando Cordella
A apresentação é resultado do encontro que acontece dia 15 de setembro do trio de músicos formado por Maria Bragança (saxofonista), Sylvia Klein (cantora) e Fernando Cordella (cravista) e a comunidade quilombola do Morro de Santo de Itabira para uma troca de saberes e escutas barrocas. Nesse primeiro encontro, os músicos apresentam o repertório que vêm preparando nos últimos tempos, baseado nas cantatas sacras e profanas compostas pelo compositor alemão e ouvem canções e histórias da comunidade. A apresentação é parte desta escuta e celebra o encontro e a troca.
Ficha técnica:
Concepção: Adyr Assumpção e Maria Bragança; Saxofone: Maria Bragança; Voz: Sylvia Kein; Cravo: Fernando Cordella; direção Adyr Assumpção; participação: integrantes da comunidade
Biografias:
Adyr Assumpção: Ator, diretor, produtor, de teatro, cinema e televisão. Idealizador e diretor da Imagem dos Povos – Mostra e Seminário Internacional Audiovisual (2005/2023). Diretor artístico, coordenador e curador do FAN – Festival Internacional de Arte Negra (1995 /2007/2009). Diretor Artístico do Projeto Pixinguinha/Funarte (2004,2005/2006). Diretor Artístico do Arena Da Cultura/ Escola Livre de Artes da Prefeitura de Belo Horizonte (2002/2006).
Fernando Turconi Cordella: é considerado um dos principais cravistas de sua geração na América Latina. Recebeu o prêmio TOYP JCI como a figura mais expressiva no Brasil do ano de 2015. Tem atuado como solista e maestro convidado nas principais orquestras do Brasil e exterior. É diretor da Sociedade Bach Brasil e coordenador da Oficina de Música Barroca e professor de Cravo da Escola Municipal de Música de São Paulo – Fundação Theatro Municipal de São Paulo. Teve sua orientação musical com a pianista Dirce Knijnik e o cravista Nicolau de Figueiredo. Vencedor do Prêmio Açorianos 2011 como melhor intérprete pelo disco CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart.
Maria Bragança é Mineira de Itabira, bacharel em saxofone e mestre em Música pela Robert Schumann Musik Hochschule Dusseldorf (Alemanha). Estudou com Ivan Roth e fez, cursos com Arno Bomkamp e David Liebmann. Fez uma série de concertos internacionais ao lado do pianista Roberto Szidon, Michael Collins. Tocou ao lado dos grandes músicos do jazz como Eberhard Weber, Mustapha Tettey Addy, Naná Vasconcelos, além de parcerias com o percussionista Djalma Corrêa e o guitarrista Toninho Horta. Atualmente é professora de música da Fundação Artística Belo Horizonte e realiza projetos sociais em Nova Lima CAC. Seu segundo CD Barro-Oco foi trilha sonora do filme O poeta de sete faces, Carlos Drummond de Andrade. Ganhou prêmio como melhor instrumentista no seu último álbum Duas Marias (2021). Foi finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com a trilha do documentário Se eu contar, você me escuta?
Sylvia Klein é uma cantora lírica brasileira. Começou seus estudos de canto com Amin Ferez, em Belo Horizonte, completando-os em Duesseldorf, na Alemanha, com L. Stano (Polônia), Stan Unruh (EUA.) e com o cantor lírico e professor Stephen Bronk ( EUA). Interpretou a criada Serpina, no primeiro filme de ópera brasileiro, La Serva Padrona, dirigido por Carla Camuratti, recebendo o prêmio HBO de cinema. É cofundadora da Companhia de Ópera Buffa, em Belo Horizonte. Também tem se destacado pelas produções de cantatas, missas e oratórios e por seus recitais com o pianista Wagner Sande). Na 12° Bienal de Música Contemporânea Brasileira, estreou a A Sinfonia Breve para soprano, bandoneón e orquestra, de Rufo Herrera, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 2008, gravou ao vivo, com Rufo Herrera, Quinteto Tempos e Wagner Sander Balada para un Loco, interpretando canções de Villa-Lobos e Piazzolla.
Dia 16 de setembro, das 19h às 20h | Palco
Marcelo Veronez (MG)
Sinopse:
Não sou nenhum Roberto está há quinze anos na estrada e é um show de rock melodramático. Atualmente, com o suporte de um power trio, traz uma releitura ousada, versões dançantes e erotizadas das músicas de Roberto e Erasmo Carlos e de outros compositores que gravitam em torno dos reis do iêiêiê.
Biografia:
Marcelo Veronez é cantor, ator, diretor de teatro e de shows, formado pelo Teatro Universitário da UFMG (2003). Em 2017, lançou seu disco de estreia: Narciso deu um grito. Atuou no espetáculo Os Saltimbancos, de Chico Buarque, com a Cia Odeon e recebeu o Prêmio Sinparc como melhor ator coadjuvante em 2011. Dirigiu shows de Déa Trancoso, Lamparina e Dolores 602, além de espetáculos de teatro. Atualmente está no elenco da montagem de Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, sob direção de Gabriel Vilela, com o Grupo Maria Cutia de Teatro. Em mais de vinte anos de carreira, já dividiu o palco ou cantou ao lado de artistas como Suely Machado, Babaya, Maria Alcina, Otto, Iconili, Julia Branco, Sérgio Pererê, Odair José, Zezé Motta, Maurício Tizumba e Elza Soares. Colaborou e é parceiro de blocos carnavalesco como Corte Devassa, Havayanas Usadas, Pena de Pavão de Krishna, Me beija que eu sou pagodeiro e Bloco do Manjericão.
Dia 16 de setembro, das 20h30 às 22h | Palco
Com lack Josie e Crew de dançarinos (MG)
Sinopse:
Este evento traz um repertório com base na música negra feita no Brasil e nos EUA durante os anos 70, inspirados pela cultura “Black Power”. O movimento valoriza elementos da cultura negra, especialmente a música, a dança, a moda e os acessórios. Tendo como foco produções brasileiras e internacionais que apresentam influências da cultura negra, DJ Black Josie prepara seus sets mesclando canções antigas e contemporâneas, elaborando, acima de tudo, repertórios animados. Dançarinos: Geraldão Sisto, Kaká Black Dez, Black Edson e Suellen Sampaio.
Biografia:
A cantora, musicista, produtora cultural e relações públicas Luciana Gomes reúne suas habilidades e experiências para dar vida à DJ Black Josie, personagem criada por ela em 2004. A artista pesquisa a produção de “Música Preta Brasileira”, termo usado por Sandra de Sá para designar a “Black Music” feita no Brasil. Caracterizam o estilo músicas brasileiras que têm como base elementos da cultura nacional, mas foram (e ainda hoje são) influenciadas por James Brown e outros artistas americanos dos anos 1970, além de estilos genuinamente brasileiros, como o samba ou gafieira.
Data: 15 de setembro, das 14h às 22h | Praça do Pará
Sinopse:
Com músicas enraizadas em suas origens ancestrais e uma abordagem plural, ele celebra a diversidade de maneira envolvente. Sua arte transcende padrões, unindo culturas por meio da poderosa linguagem da música.
Biografia:
Artista de Itabira, Vini Brown participou dos carnavais de Belo Horizonte e de festivais renomados nacional e internacionalmente. Seu som único cria uma atmosfera festiva, transportando o público para uma experiência memorável.
Dia 17 de setembro, das 14h30 às 15h30 | Praça do Pará
Com Adyr Assumpção (MG)
Esta ação é o resultado da Residência Artística feita pelo ator, diretor, produtor, de teatro, cinema e televisão Adyr Assumpção com participantes locais.
Dia 17 de setembro, das 16h às 17h | Praça do Pará
Com Valdeck de Garanhuns (PE)
Sinopse:
A história se passa na fazenda de seu Vicente Pompeu que está realizando uma bela quermesse para ajudar a Associação dos Agricultores Orgânicos e comemorar o noivado de seus afilhados Simão e Marieta. A festa, além das barracas, terá uma mostra de folguedos e danças da cultura popular.
Para organizar a folia, ele chama Simão de Lima Condessa, noivo e seu braço direito, que conta com a ajuda de sua companheira Marieta. Simão começa os preparativos, mas é interrompido por um empresário gringo que quer modificar o esquema da festa. Com muita astúcia e ajuda da plateia, Simão resolve os problemas e consegue realizar a festa, com atrações autênticas e tradicionais da nossa cultura popular. Durante a brincadeira se apresentam: maracatu, reisado, coco, bumba meu boi de Pernambuco e do Maranhão, frevo, e Zé de Duda, o maior sanfoneiro do mundo.
Biografia:
Valdeck de Garanhuns é pedagogo e artista polivalente, que faz de sua arte um instrumento de educação e divulgação da nossa cultura. Mamulengueiro, poeta, compositor, ator, artista plástico e contador de histórias. Suas obras integram inúmeras coleções particulares e o acervo do Museum für Völkerkunde em Frankfurt, na Alemanha, America’s Chamber of Comerce de New York e Brazilian American Cultural Institute de Washington, nos EUA.
Dia 17 de setembro, das 17h30 às 19h | Palco
Com Ausier Vinícius (MG)
Sinopse:
Neste show, Ausier Vinícius apresenta choros da carreira de Waldir Azevedo, compositor cujo primeiro instrumento, aos sete anos, foi uma flauta. Pouco depois, trocou a flauta por um bandolim e começou a se reunir com os amigos para tocar. Do bandolim passou para o cavaquinho, instrumento com o qual se tornaria conhecido nacionalmente anos mais tarde. Iniciou a carreira artística em 1940, quando montou um conjunto regional e passou a se apresentar em diversos programas de calouros. Depois de várias conquistas na carreira, em 1949 Waldir gravou, com seu conjunto, o primeiro disco, no qual interpretou os choros de sua autoria “Carioquinha” e “Brasileirinho”. Waldir faleceu em 1980 deixando mais de 70 obras de sua autoria. Ele gravou mais de 200 músicas e é considerado um marco na história da execução do cavaquinho.
Biografia:
Figura ícone do choro em Belo Horizonte, foi fundador do bar Pedacinhos do Céu, por 25 anos referência do choro na cidade. Natural de Peçanha, iniciou na música por influência do avô Minervino, clarinetista da Banda de Música de Peçanha, que lhe presenteou com o seu primeiro cavaquinho aos 7 anos. Autodidata, aos 15 anos teve o primeiro contato com a obra de Waldir Azevedo. Dedicou-se à pesquisa sobre a vida e obra daquele que se tornaria sua grande referência e inspiração musical. Acompanhou a “Rainha do Choro” Ademilde Fonseca e já dividiu o palco com artistas consagrados como Zé da Velha e Silvério Pontes, Paulo Sérgio Santos, Hélcio Brenha e o conjunto Época de Ouro. No programa “Arrumação”, sob o comando de Saulo Laranjeira, tocou ao lado de nomes como Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, João Nogueira, Nelson Sargento, Dicró e Paulinho da Viola. É autor do “Método Básico de Cavaquinho” (Michael Instrumentos Musicais de Belo Horizonte).
Dia 17 setembro, das 19h30 às 21h | Palco
Com Nonoca (Itabira)
Sinopse:
Este projeto é uma homenagem aos pilares musicais que enriquecem a história cultural do Brasil: o samba raiz, a Música Popular Brasileira (MPB) e a nossa tão amada música contemporânea, conhecida como “Bossa Nova”. Com um grupo de músicos, formado por talentosos artistas que manejam o violão de 7 cordas, o violão base, o cavaquinho e a percussão, esta edição do projeto tem à frente o multi-instrumentista Nonoca.
Biografia:
Ronotil Belizário, o popular Nonoca, começou na música aos 4 anos, quando acompanhou pela primeira vez o seu pai Tobias, nas apresentações da “Charanga do Tobias” – bloco carnavalesco – que fez sucesso na década de 70, desfilando pelas ruas do Bairro Pará até ganhar outros pontos da cidade em tempos de carnaval. O talentoso Nonoca, tornou-se mestre de escola de samba e puxador de sambas de enredo. Fez parte da Banda Euterpe e foi maestro da mesma entre 1986 e 1991. Também integrou a Banda Força do Samba. Morou em Genebra de 2001 a 2010. Passou por vários países e, em meados de 2010, retornou a Itabira, onde vem se apresentando nas noites itabiranas e nas rodas de samba.
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